Muitas tecnologias nos últimos tempos brilharam prometendo mundos e fundos, mas enfrentaram grandes desafios. Hoje, as soluções de low-code estão crescendo e abraçando novas tecnologias, mostrando que, às vezes, para inovar, precisamos olhar para o passado.
E quem sabe, daqui a alguns anos, estaremos dançando ao ritmo de uma nova revolução tecnológica.
É fascinante saber como a programação evoluiu nos últimos anos. Claro, são muitos destaques nessa história que precisam ser comentados.
Lembra daquelas calças boca de sino e da disco music? Pois bem, enquanto muita gente dançava, as plataformas de desenvolvimento estavam nascendo com as linguagens de programação de quarta geração.
E assim como as pistas de dança estavam repletas de luzes coloridas e ritmos contagiantes, o cenário da tecnologia também vivia seu momento de efervescência.
Nesse “palco”, surgia a linguagem de programação de quarta geração, o 4GL.
E essa era tecnológica não estava sozinha, assim como um bom DJ que mixa músicas, o 4GL mesclava-se com as estrelas já consagradas do 3GL.
Pense nas danças icônicas dessa época, como o “John Travolta” apontando para o céu e depois para o chão em “Saturday Night Fever”. Elas eram intuitivas e qualquer um poderia se juntar e seguir o ritmo.
Da mesma forma, o 4GL trouxe uma simplicidade revolucionária.
Antes, programar era quase como aprender uma coreografia complexa de balé; com o 4GL, tornou-se algo mais próximo de uma dança social, onde todos poderiam participar.
Se antes precisávamos de linhas e linhas de código para realizar tarefas simples, com o 4GL, instruções como SQL permitiam consultas a bancos de dados com comandos mais diretos e intuitivos.
A música, como a tecnologia, está em constante evolução. Da mesma forma que o rock’n’roll deu espaço para a disco music, as linguagens de programação também passaram por transformações.
Enquanto o 3GL era como um rock – sólido, robusto, mas com uma curva de aprendizado íngreme –, o 4GL era mais acessível, assim como músicas dançantes que sempre traziam todos para a pista de dança.
ABAP, por exemplo, facilitou a vida dos desenvolvedores na criação de aplicações para sistemas SAP, enquanto R se tornou a base para muitos estatísticos e cientistas de dados.
Assim como as discotecas tinham seus frequentadores assíduos e estrelas brilhantes, o mundo da programação também tinha seus destaques.
Se de um lado tínhamos os Bee Gees e Gloria Gaynor dominando as paradas de sucesso, do outro, linguagens como SQL revolucionaram a forma como interagimos com bancos de dados.
Afinal de contas, quem nunca se pegou “dançando” com comandos SQL, tentando extrair informações de um banco de dados gigante?
A era do 4GL deixou um legado e serviu de ponte para novas tendências e evoluções: pavimentou o caminho para ambientes de desenvolvimento mais amigáveis e intuitivos.
A festa nunca realmente acaba, apenas muda de ritmo!
E assim como as músicas foram mudando, o mundo da tecnologia também seguiu evoluindo. Mas uma coisa é certa: o legado do 4GL continua vivo, fazendo muita gente “dançar” até hoje!
Em 1982, enquanto muitos estavam afinando suas guitarras e batendo palmas para os sucessos das paradas de música, James Martin apresentou ao mundo, digamos, uma melodia diferente.
Em seu livro “Desenvolvimento de Aplicações Sem Programadores”, ele descreveu uma revolução silenciosa, mas impactante, que estava acontecendo nos bastidores do mundo tecnológico.
Você já ouviu uma música tão cativante que não consegue evitar balançar a cabeça ou bater o pé? Pois bem, era exatamente essa a sensação no mundo da programação com a introdução das linguagens 4GL.
De repente, a programação não era mais um gênero restrito para os “entendidos”. Como um hit do verão, que todos querem ouvir e cantar juntos, o 4GL tornou-se uma linguagem que muitos queriam “dançar”.
Martin, com sua visão diferenciada, foi o maestro desta orquestra tecnológica. Ele percebeu que o 4GL não era apenas uma nova nota na partitura, mas uma “forma completamente nova de compor música”.
A democratização que ele descreveu em seu livro não era apenas sobre tornar a programação acessível, mas sobre mudar a forma como percebemos e interagimos com ela.
Era como passar de uma música clássica complexa para um ritmo pop contagiante que todos poderiam apreciar e seguir.
Martin descreveu essa mudança: o 4GL trouxe clareza e simplicidade ao processo de desenvolvimento. E o mais importante: convidou todos para a pista de dança.
Não era mais necessário ser um dançarino experiente para se juntar à festa. Com as ferramentas e estruturas certas, todos poderiam seguir o ritmo.
E o legado de James Martin vai além do seu livro. Ele nos mostrou que a tecnologia, assim como a música, é para todos.
Com sua visão e insight, transformou e moldou o cenário da programação. E mesmo hoje, sua “melodia” do 4GL ainda ressoa, lembrando-nos de que todos nós temos um lugar na grande orquestra do desenvolvimento de software.
Ah, os anos 90! Quem poderia esquecer, hein?
Além dos hits musicais que nos faziam dançar descontroladamente, como a inesquecível “Macarena”, o mundo da programação também tinha seu próprio ritmo alucinante: o RAD.
RAD: o Desenvolvimento Rápido de Aplicações. Ele veio para agitar as coisas, assim como uma música pegajosa que você não consegue tirar da cabeça.
Com RAD, o processo de desenvolvimento parecia um jogo divertido de juntar peças.
O RAD permitia aos desenvolvedores serem mais ágeis e reativos, assim como os dançarinos que movem seus corpos ao som da música.
Ah, e linguagens como Visual Basic e Delphi eram como os DJs dessa festa de programação.
Com essas ferramentas, criar uma aplicação era mais fácil e rápido, semelhante à sensação de quando sua música favorita começa a tocar e você não pode evitar se mover, sabe? rsss
Essas plataformas eram a trilha sonora de muitos desenvolvedores, permitindo que eles transformassem suas ideias em realidade em um ritmo nunca visto antes.
Mas assim como qualquer hit musical que, depois de ouvir repetidamente começa a perder seu charme, o RAD também tinha suas desvantagens.
Mesmo que Visual Basic e Delphi fossem ferramentas poderosas, elas não eram isentas de limitações.
Assim como “Macarena” que, após ser muito tocada nas festas começou a ficar um pouco cansativa, os desenvolvedores começaram a sentir a necessidade de evoluir e procurar novas abordagens.
Apesar de suas limitações, o impacto do RAD na indústria de software foi indiscutível.
A influência do RAD pode ser vista nas abordagens ágeis e nas ferramentas de desenvolvimento de hoje.
E enquanto a “Macarena” pode não ser mais o hit número um nas paradas, a essência do RAD, de ser rápido e responsivo, ainda dança no coração da programação moderna.
Os anos 2000 chegaram com um misto de alívio e euforia.
Afinal, enquanto muitos estavam ocupados checando se seus computadores sobreviveriam ao famoso “bug do milênio”, outros já olhavam para o horizonte da tecnologia, esperando pelo próximo grande hit.
E não, não estamos falando da próxima grande boy band. Mas de algo igualmente empolgante no mundo da programação!
Antes que você pense que “OMG” é uma exclamação surpresa de um adolescente ao ouvir a última música pop, vamos esclarecer: estamos falando do Object Management Group.
E não, eles não lançaram um álbum de sucesso, mas introduziram algo que ressoaria no coração dos desenvolvedores: a Arquitetura Orientada por Modelos (MDA).
Imagine pegar uma letra de música, cheia de emoção e significado, e transformá-la em uma melodia encantadora. É exatamente isso que a MDA propunha.
Em vez de simplesmente codificar com base em requisitos, o MDA permitiu que os desenvolvedores transformassem especificações em modelos elegantes, quase como um compositor que traduz letras em acordes harmoniosos.
O início dos anos 2000 pode ter sido dominado por hits pop e ícones da moda questionáveis, mas no mundo da tecnologia, era a MDA que estava no topo das paradas.
Essa abordagem ofereceu uma nova forma de visualizar e construir aplicações, permitindo uma orquestração mais refinada dos componentes do software.
Era como passar de tocar um instrumento em uma garagem para dirigir uma orquestra inteira em um grande teatro.
Assim como aquelas músicas dos anos 2000 que ainda encontramos em nossas playlists favoritas, o legado da MDA continua influenciando as práticas de desenvolvimento de software.
A ideia de transformar especificações em modelos foi tão revolucionária quanto aquela faixa de música que você não consegue tirar da cabeça.
E, embora a tecnologia continue evoluindo, a melodia da MDA ainda é ouvida, lembrando-nos da época em que a programação encontrou sua voz… e sua música!
Agora estamos em 2007. Enquanto muitos estavam ocupados tentando decifrar as letras das músicas pop do momento, um novo “astro” estava prestes a subir ao palco do mundo tecnológico: o iPhone.
Ah.. o iPhone… ah, e logo atrás dele, chegou o Android, quase como a nova banda sensação que todo mundo queria ouvir. E não eram apenas telefones; eram verdadeiras revoluções de bolso!
Lembra daqueles programas de computador que pareciam ter desaparecido nas sombras dos desktops? Com a chegada dessas novas plataformas móveis, eles voltaram, mas em um formato totalmente novo e otimizado.
Era como redescobrir sua música favorita dos anos 90, mas agora em uma versão remixada, pronta para as pistas de dança.
E aí, de repente, desenvolver aplicativos tornou-se o equivalente tecnológico de desfilar na passarela da moda.
Todos queriam criar o próximo app hit, aquele que todos teriam em seus smartphones. O processo criativo por trás do design de um aplicativo era quase como escolher o look perfeito para uma grande noite: deveria ser funcional, elegante e, acima de tudo, impressionante.
Com o iPhone e o Android, não estávamos apenas escolhendo qual aplicativo baixar, mas também personalizando nossos dispositivos, quase como montar um guarda-roupa.
Cada aplicativo era como uma peça de roupa, escolhida a dedo para atender às nossas necessidades e gostos.
Precisa se organizar? Baixe um app de notas. Quer se conectar? Escolha um aplicativo de mídia social. Era uma época de possibilidades infinitas, bem na palma da sua mão.
2007 marcou o início de uma era onde nossos telefones não eram mais apenas para fazer chamadas. Eles se tornaram extensões de nós mesmos, quase como aquela playlist que diz muito sobre quem você é.
E enquanto continuamos a avançar nessa viagem tecnológica, é impossível não olhar para trás e apreciar o ano em que tudo mudou, o ano em que a tecnologia realmente encontrou seu ritmo e dançou ao som da revolução móvel.
Lembra daquelas reviravoltas em séries que nos deixavam de queixo caído? Pois bem, 2014 nos entregou algo semelhante no mundo da programação.
Assim que todos pensavam conhecer a direção em que a tecnologia estava caminhando, eis que surge o conceito de Low-Code, tão surpreendente quanto o final inesperado de um thriller.
Era quase como assistir à saga Star Wars e ver o retorno do Jedi, mas, aqui, a força estava com a simplicidade e eficiência.
As plataformas low-code eram como os antigos mestres, trazendo consigo o conhecimento e sabedoria de eras passadas, mas adaptados para o mundo moderno, pronto para treinar a próxima geração de padawans tecnológicos.
A beleza do low-code estava em sua habilidade de olhar para trás, valorizar o que funcionou bem, e integrar tudo isso com as maravilhas do presente. Era uma ponte entre mundos, combinando a tradição com a inovação.
Imagine misturar vinis clássicos com batidas eletrônicas modernas: você tem uma música que agrada os mais velhos e os mais novos.
Em um mundo onde tudo parecia estar se tornando cada vez mais complexo, o surgimento do low-code foi como um sopro de ar fresco. Foi o equivalente tecnológico de encontrar uma receita simplificada para seu prato favorito e perceber que ela é tão boa quanto o original, mas leva metade do tempo para preparar.
Codificar, que antes era como tecer um tapete intricado, agora estava se tornando tão fácil quanto montar um quebra-cabeça para crianças.
E enquanto muitas inovações tecnológicas chegam fazendo barulho e exigindo atenção, o low-code foi aquele herói discreto, trabalhando silenciosamente nos bastidores e tornando a vida de todos mais fácil.
Enquanto o mundo avança a passos largos, é importante celebrar essa abordagem que nos lembrou que, às vezes, menos realmente é mais.
Então, levantem suas taças (ou teclados) para 2014: o ano em que a tecnologia decidiu que era hora de simplificar!
- Um ano que será lembrado por muitas razões, e definitivamente, não apenas pelas boas.
Mas entre máscaras e videoconferências, houve uma realização coletiva. Muitas empresas olharam para seus sistemas e processos e perceberam que estavam tão desatualizados quanto um walkman em uma era de… Spotify!
Eles estavam, metaforicamente, tentando contar as horas com um relógio que já não tinha mais energia para tic-taquear.
Se a pandemia COVID-19 trouxe consigo um turbilhão de desafios, também acendeu um farol para as empresas: ficou muito evidente que “não digitalizar” era como tentar correr uma maratona com tênis, sei lá, de cimento… é possível, mas muito ineficaz e cansativo.
A necessidade de operar remotamente e de se adaptar rapidamente tornou-se não apenas desejável, mas exageradamente essencial!
No meio deste tumulto, o low-code, que já vinha silenciosamente ganhando espaço, de repente emergiu como a solução de que todos precisavam.
Imagine estar em uma festa de Ano Novo, o relógio se aproximando da meia-noite, e os fogos de artificio prontos para serem lançados.
Assim foi a explosão de popularidade do low-code, iluminando o céu tecnológico de 2020 com cores vibrantes e possibilidades infinitas.
Para muitas empresas, este foi o momento “aaaaaah!”.
Era hora de deixar de ser aquele convidado da festa que ainda está preso nos sucessos dos anos 80 e entrar de cabeça na era digital moderna. A transformação digital não era mais um luxo, mas uma necessidade, e graças ao low-code, essa transformação se tornou mais acessível e ágil.
Portanto, 2020 será lembrado por muitos como um ano de desafios, mas também de inovação. No meio da tempestade, soluções como o low-code se mostraram como botes salva-vidas, permitindo que empresas não apenas sobrevivessem, mas também prosperassem.
Então, aqui está um brinde à adaptabilidade humana e à magia da tecnologia que nos permite encontrar luz mesmo nos momentos mais sombrios!
Ao refletirmos sobre essa história contada aqui, encontramos um padrão interessante
Tecnologias, como a icônica 4GL, chegaram ao palco com aplausos retumbantes, prometendo transformações dignas de enredos de filmes de ficção científica.
Elas foram as estrelas do rock de suas épocas, prometendo revoluções e mudanças radicais. No entanto, como muitos astros do rock, tiveram seus altos e baixos, enfrentando desafios e ajustes de rota.
As plataformas de low-code de hoje não surgiram do nada.
Elas se levantam sobre os ombros de gigantes, aproveitando lições aprendidas de gerações anteriores de tecnologia. Estas plataformas, apesar de toda sua modernidade, têm um toque nostálgico: uma lembrança dos ideais do passado, mas com a agilidade necessária dos dias atuais.
É uma combinação harmoniosa de tradição e inovação, mostrando que o futuro muitas vezes requer um olhar respeitoso para trás.
E assim como a música, que evolui e se transforma ao longo das décadas, absorvendo influências mais antigas para criar novos ritmos, a inovação tecnológica segue um padrão similar: a história não se repete exatamente, mas ela influencia o ritmo atual da inovação.
Se o low-code é a melodia que nos faz dançar hoje, quem sabe que ritmo inovador estará nos movendo amanhã? Talvez, daqui a uma década, estejamos juntando os passos de uma nova revolução tecnológica, inspirada tanto pelo que está por vir quanto pelo que já foi.
E que bom que pudemos estar juntos nessa viagem tecnológica. Ficou claro que a inovação é tanto sobre avançar quanto sobre honrar e aprender com o passado.
Como uma dança, a tecnologia nos move, nos desafia e nos inspira a encontrar o ritmo perfeito entre o antigo e o novo.
Então, bora ensaiar, se preparar e dançar muito porque a música da inovação nunca para!
Fonte: https://leoandrade.net/programacao-em-ritmo-de-festa-uma-viagem-do-4gl-ao-low-code/